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5. Como funciona a tokenização de créditos de carbono?

Para começar, entenda mais sobre blockchain

A blockchain armazena informações de transações (uma criptomoeda, um contrato ou um arquivo digital) em blocos. Cada bloco contém a impressão digital do bloco anterior mais seu próprio conteúdo e, com essas duas informações, gera sua própria impressão digital, criando uma conexão entre os blocos. É dessa ligação que surge o nome blockchain (corrente de blocos, em português).
A blockchain é segura, pois toda transação é validada por uma rede que é totalmente descentralizada e que possui diversas camadas de segurança. Qualquer novo bloco adicionado à rede passa por um processo que valida (ou não) a informação.
Portanto, o uso de blockchain evita, de maneira resoluta, qualquer tipo de manipulação de transações no mercado.

Agora, sobre o processo de tokenização e seus benefícios

A Moss obtém os créditos de carbono de projetos certificados de preservação ambiental e os registra em blockchain. Sendo assim, transformamos nossos créditos em tokens (MCO2), codificando-os em blockchain por meio de uma combinação numérica para identificar esse ativo. Em resumo, podemos dizer que o lastro do token (MCO2) em blockchain garante que cada crédito seja rastreável, auditável e compensado apenas uma vez, adicionando uma camada de transparência e segurança nas transações. É importante mencionar que cada token tem lastro em um crédito de carbono, ou seja, corresponde a 1 tonelada de CO2 equivalente.
A Moss disponibiliza publicamente o monitoramento em tempo real dos tokens MCO2 no link:
Por meio dele, os detentores podem verificar o fornecimento total de tokens na blockchain Ethereum e compará-los com o inventário do mercado de créditos de carbono.
A tokenização torna o processo de compensação mais simples, seguro e transparente. Ao criarmos nossa calculadora automática em nosso site, empresas de diversos tamanhos, bem como pessoas físicas, podem, em alguns minutos, compensarem sua pegada de carbono. Com isso, conseguimos facilitar o acesso ao crédito de carbono por meio da tokenização deste ativo.
Notamos também que o mercado de carbono carecia de credibilidade devido a várias fraudes no passado. Ao tokenizarmos o ativo, não existe o risco de venda em duplicidade ou de créditos inexistentes, uma vez que se torna rastreável e auditável, ficando disponível para sempre de maneira infraudável, em sites de redes cripto, de maneira pública e de fácil acesso.
As vendas do MCO2 apoiam projetos certificados de preservação ambiental que evitam a emissão dos GEE. Dessa forma, empresas e pessoas que compensarem suas emissões com o MCO2 apoiam projetos que promovem a preservação da fauna e flora da Amazônia, contribuindo para a manutenção da floresta em pé.
É importante ressaltar que, como são ativos digitais, os créditos de carbono já existem previamente à tokenização, de maneira digital e com códigos de série. Portanto, se optarmos por tokenizar um crédito de carbono, ele não irá mudar: ele será somente codificado em outra linguagem digital (no caso, criptografia). O crédito de carbono, quando tokenizado, não muda na essência: ele permanece o mesmo ativo.

Como o mercado de carbono está inserido nesse contexto?

Historicamente, créditos de carbono têm, infelizmente, uma má reputação por terem sido aposentados/usados mais de uma vez, ou vendidos mais de uma vez, ou vendidos quando não haviam nenhum projeto associado a ele.
O uso de blockchain eliminou esse risco e atribuiu valor significante ao processo, uma vez que conferiu rapidez, acessibilidade e confiabilidade ao processo de originação de créditos de carbono, e consequente remuneração da conservação. Tornando isso mais acessível, conseguimos alcançar os pequenos projetos de conservação, que não poderiam estar no sistema tradicional, por ser burocrático e caro.

Mais sobre o token MCO2

Os tokens MCO2 são créditos de carbono do maior registro global do mercado voluntário, a Verra. São créditos já emitidos, auditados e verificados.
O MCO2 é um pool de créditos de carbono fungível, e cada token MCO2 é equivalente a um crédito de carbono de projeto florestal REDD da Verra, tokenizado em blockchain.
É possível ter acesso às contas públicas do MCO2 no registro global de créditos de carbono, Verra, e conferir do que é composto o MCO2:
Todas as transações feitas pela Moss são realizadas e registradas de modo organizado, sendo possível acompanhar quantos tokens existem em circulação.
As informações ficam publicamente disponíveis em:

Como funcionam as auditorias e registros da Moss?

A Moss conta com os mais respeitados fundos e clientes, que fazem due diligence rigorosa em nossos processos e números. Contamos com auditoria financeira e contabilidade externa em todas as nossas contas e balanços, e nossos fluxos de carbono e estoques no registro Verra são auditados pela empresa mais respeitada do setor de blockchain, a Armanino.
Os relatórios de acompanhamento e auditoria podem ser encontrados nos links:
Ou seja, todos os VCUs (créditos de carbono padrão Verra) detidos pela Moss e tokenizados (portanto, todos os MCO2) estão registrados na Verra e a foram auditados pela Armanino LLP.
Temos auditoria da EY com um Relatório de garantia independente em conformidade com o ISAE 3000 na fundamentação e estruturação (projeto e eficácia operacional) do Balanço de Crédito de Carbono referente ao ano de 2021.
Por fim, o token MCO2 está listado nas principais bolsas globais, incluindo Gemini e Coinbase, que exigem rigorosos processos de auditoria e diligência para a listagem.
A Moss é a única empresa latino americana e única empresa de créditos de carbono no mundo com tokens listados na Gemini e Coinbase.